segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

As voltas da vida ...

Durante uma visita a um pais subdesenvolvido, uma comitiva constituída por empresários de grande sucesso, aproveitando um intervalo entre as suas palestras, deslocaram-se ao interior da região.

Encontrando dois homens que pescavam junto a um rio com um simples pau e sem anzol, logo pensaram em ajudá-los instruindo-os com todo o seu saber, pelo que deles se abeiraram, perguntando;

- Bom dia, então o que fazem os senhores aqui?
- Bem, estamos a pescar, ora conversando, ora descansando, ora convivendo, gozando a vida – responderam eles.

Confirmando que efectivamente aquele povo precisava de grande ajuda, tomaram novamente a palavra os empresários.

- Mas, não acham que seria melhor pescarem com um anzol?
- Acha? Mas para quê? Desta forma um de nós pesca sempre algum peixe, que chega bem para nos alimentarmos.

- Ó homem, com um anzol, em vez de um peixe certamente que passavam a pescar dois.
- Pois, é verdade, mas então o que fazíamos ao peixe que sobrava?

Estava mesmo confirmado, esta gente precisava de ajuda …

- É simples, vendia-o.
- Boa ideia, mas para quê?

- Então, com o dinheiro compravam umas canas de pesca grandes, daquelas que chegam até ao meio do rio, e ai passavam a pescar não dois, mas sim quatro peixes.
- Tem razão, mas para quê? Depois tínhamos que vender não um, mas sim três peixes.

- Claro, e ai, com o dinheiro, compravam um barco grande e passavam a pescar centenas de peixes.
- É, que grande ideia, mas para quê? Já sei, para vendermos mais peixe e ficarmos com mais dinheiro, mas para quê?

Já um pouco chateados perante tanta falta de aptidão para o negócio …

- Ó homem, então você não vê que depois, com muitos barcos, todos a pescarem milhares de peixes, já podiam vocês descansar, olhe, passar os dias a pescar junto ao rio e a conversarem.

Os homens um pouco confusos, lá disseram.

- Sabe, nós não temos grandes estudos, mas as vossas vidas devem ser bem complicadas não?


Ilustres colegas, não compliquem ainda mais as nossas vidas.
A ASTOC não é certamente perfeita, nem era esse com certeza o objectivo dos que a criaram, na nossa vida, penso que devemos saber valorizar aquilo que é essencial.

Com grande admiração por todos aqueles que directamente tornaram possível a criação da ASTOC, para eles a minha estima e consideração.

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