sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

O 1º PASSO PARA A REALIDADE

Caros Colegas e Amigos,


Começamos a "Sonhar" já lá vão uns bons pares de meses !
Como toda a Caminhada, muitas foram a pedras que encontramos pelo caminho. Mas com a Força, o Carinho e a Entreajuda de Profissionais conscientes dos mesmos problemas e das mesmas necessidades, irmanados num Espírito Ecuménico, conseguimos cumprir a Primeira Etapa !


A "ASTOC - Associação de Solidariedade Social dos Profissionais da Contabilidade, Economia, Gestão e Auditoria"


Foi finalmente criada por Escritura Pública, lavrada a 2007/12/08 no Cartório Notarial de Castelo de Paiva, tendo sede no mesmo Concelho, e cujos Estatutos poderão ser consultados em:


http://publicacoes.mj.pt/ENHPub/p790729.pdf


Muito em breve estará também disponível um site próprio na Internet.


Mas o "Sonho" é como a VIDA - um "Constante Devir" - pelo que novas Etapas se nos deparam. E, para as vencer continuamos a contar, sempre, ... COM TODOS VÓS !



A TODOS

O nosso Obrigado por nos terem ajudado a chegar a esta 1ª etapa.

Um Santo Natal e um Ano de 2008 repleto, em dobro, de tudo o que com os outros quiserem partilhar, conseguindo assim que o Natal possa ser todo o ano e nos demais.


Um Abraço fraterno e Solidário

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

" UM COLO PARA CADA CRIANÇA ":

Por uma boa causa. Ora aqui está uma boa ideia:A "Ajuda de berço" que acolhe crianças dos 0 aos 3 anos, necessita da nossa ajuda. É um site que vive da publicidade que faz e são as empresas que o patrocinam que ajudam esta associação. Só temos que mostrar que visitámos o site em questão.Demora menos de um segundo a ir ao site e clicar no botão
" UM COLO PARA CADA CRIANÇA ":

PASSEM A 10 AMIGOS, PARA PASSAREM A OUTROS 10 AMIGOS.
(Se não quiserem, não vos acontece nada de mal - apenas não ajudaram uma criança hoje!)É simples, é rápido, não gastam dinheiro e o.k....não ganham milhões mas põem um sorriso numa criança por mais um dia. Infelizmente só se pode carregar uma vez por dia...lembrem-se que há sempre pessoas mais necessitadas que nós e podemos fazer a diferença contribuindo para um mundo melhor!

sábado, 8 de dezembro de 2007

Há dias...

Há dias em que o cansaço nos vence e o desânimo ganha terreno e há dias em sentimos a alegria encher-nos o peito e nos sentimos honrados por pertencermos a esta raça que se chama Humanidade!
Há dias... e hoje é um dia, um novo dia, um novo começo, um dia de celebrar a Vida!
Há dias... de Sonho!
Obrigada aos que sonham, porque sempre que o homem sonha... o mundo pula e avança... e o Homem realiza-se!

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

SONHO pequenos contributos

A Doação de 0,5% do Imposto liquidado.

Só 50.000 contribuintes utilizarem esta faculdade na Modelo 3 do IRS. Ouvi dizer que a doação recaía únicamente sobre o valor a pagar em resultado da liquidação do imposto - E NÃO SOBRE AS NOSSAS COLECTAS LÍQUIDAS - logo nem os reembolsos contavam. Fui indagar. E confirma-se que existe este entendimento.

Assim precisamos confirmar como está a ser calculado o 0,5% previsto no artº 32º da Lei sobre a Liberdade Religiosa. Precisamos "repor" o espírito da Lei, se não estiver a ser aplicado.

Proponho que esta BANDEIRA interpretativa, ou de reposição de espírito da Lei, seja um dos projectos do SONHO. Eu acho que o SONHO também tem que se virar para fora. Temos de ser solidários com as associações que se dedicam à Solidariedade.

1 - Para além de repor o espirito da Lei, para seu beneficio - 80.000 a 0,5% já dá muito - e para beneficio dos outros. Estamos numa posição priviligiada para difundir e incutir nos cidadãos o este princípio :

QUE NÃO SE PERCA NENHUM CENTIMO
OBRIGUEMOS O ESTADO A DOAR O PRODUTO DE 0,5% DAS NOSSAS COLECTAS LÍQUIDAS.
NÃO SOMOS NÓS QUE DAMOS É O ESTADO QUE PERDE.
É A SOLIDARIEDADE QUE FICA A GANHAR.

2 -O SONHO pode produzir ( pedir aos entendidos para o fazerem ou reverem ) um MANUAL DAS OBRIGAÇÕES DAS ASSOCIAÇÕES destinados aos dirigentes associativos, para que estes estejam dotados de um pequeno guia das principais obrigações :Registos nas CRC's, Finanças e Segurança Social, Isenções e obrigações IVA, IRC, Selo; IMI etc

3 - O Sonho pode montar uma base de dados ( semelhante à partilha TOC ) de forma a que os TOC's que possam dedicar um pouco do seu tempo, de forma gratuita e por um custo baixo, à Solidariedade, sem que isso os obrigue a grandes perdas de tempo a estudar procedimentos e enquadramentos. Poderiamos ser mais a prestar apoio à solidariedade ( estou a excluir as grandes fundações e as Santíssimas Ordens, por exemplo);

4 - Nesta linha pugnar por enquadrar em sede de IRS / IRC e IVA, este nosso trabalho gratuito ou de baixo custo, no conceito de trabalho de voluntariado, evitando a presunção de rendimento. ( Não se trata de isentar o que se recebe, mas evitar a presunção do que efectivamente doamos por abdicar de receber ou não receber muito.)

5 - Desqualificar para efeito do Artº 10º o nosso trabalho a estas Associações, atribuindo zero pontos e não meio a estes trabalhos.

6 - Estudar uma forma de evitar a contabilidade organizada para algumas estruturas, como por exemplo para fins do Programa escolhas, onde as associações Juvenis, que poderiam ficar apenas sujeitas à conta bancária própria para o projecto e ao preenchimento dos mapas que são solicitados, conferidos e válidados por TOC's, que pugnarão pela veracidade e autenticidade dos documentos, que ainda por cima são enviados ao IPJ. Reduzindo assim o custo de um TOC, e a trapalhada que a aplicação de principios contabilitiscos a festas, acampamentos, passeios, barzinhos, etc., provoca.

São pequenas ideias para o SONHO, aprofundar ou não!

ANTÓNIO DOMINGUES

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

“Ó mor dam’um beijinho”

Num dia destes tive de ir ao TIC do Porto entregar uns documentos a um familiar, lá consegui estacionar o carro, meio em cima do passeio, e com pressa lá fui á mala buscar as papeladas, estava eu a ligar o alarme quando ouço – “Ó mor dam’um beijinho” e logo de seguida – “Ó mor dam’um cigarro” – quem podia ser, pois claro que era a Zélia, senhora já idosa que vagueia por toda a cidade do porto de uma ponta a outra, comendo o que lhe vão dando, descansando onde encontra abrigo.

Lá lhe respondi, então Zélia esta tudo bem consigo, sem me deixar acabar a frase – “Ó mor dam’um cigarro” – Está bem, e lá lhe entreguei um cigarro, fazendo já sinal ao agente da autoridade que me demorava pouco, ao entrar no TIC, reparo de relanço que num degrau contíguo estava um idoso sentado e, com os dedos, pedia um cigarro a quem passava, com pressa entrei e não pensei mais nisso.

Após entregar o dossier, sai das instalações dirigindo-me ao meu carro, estava eu a entrar nele quando ouço novamente – “Ó mor dam’um cigarro” – voltei-me já a sorrir e disse à Zélia, - “Mas então não lhe dei agora mesmo um cigarro?” – a Zélia leva a mão suja à boca toda desdentada e ri, vira-se e aponta para o velho que eu havia visto junto à entrada do TIC, e lá estava ele a fumar.

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

A razão de viver

Na passada segunda-feira, e como é habitual, fui buscar ao infantário a minha filha Catarina, uma miúda linda de três anos e meio, mal cheguei ao hall de entrada comecei logo a ouvir a voz inconfundível da minha sobrinha Ana que, com os seus oito anos de idade, tem sido o orgulho de toda a família, tinha ela resolvido descer da sala de estudo para ir ter com a prima.

Aproximei-me um pouco mais e comecei a tomar sentido à conversa que decorria entre ela e uma senhora, que perguntava o nome à minha filha Catarina, como esta é possuidora de um atraso psicomotor acentuado, ainda não fala, pelo que lá respondeu na sua “linguagem” que só os pais entendem, ora a senhora olhando para as dificuldades apresentadas pela minha filha em falar, comentou com a minha sobrinha;

- A tua priminha ainda não fala? –

De imediato, respondeu a minha sobrinha;

- Não precisa, tem-me a mim para falar por ela.

A senhora, já um pouco corada, voltou a perguntar;

- Também ainda não anda sozinha, pois não?

Novamente a minha sobrinha lhe respondeu;

- Não, também não precisa e a senhora sabe porquê?

Fez-se um silêncio e, como não obteve resposta, lá acrescentou a minha sobrinha;

- A minha prima não precisa de falar porque eu vou estar sempre aqui para falar por ela, e, se ela nunca andar sozinha, eu vou estar sempre aqui para a levar onde ela quiser.


Felizes são aqueles que sabem ter sempre alguém que estará presente quando mais necessitarem.

À minha sobrinha Ana.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

OS 3 RRR

Talvez por estar a passar uma fase de cansaço, veio-me à memória como seria bom ter neste momento um espaço como O Sonho onde pudessemos fazer uma "reciclagem" a nós próprios quando necessitassemos de algum dos 3 rrr - Repouso, Retiro e Recuperação.

O Sonho será o contrapeso à profissão desgastante que escolhemos. É necessário para Todos e de todas as idades, é um Sonho possivel! Apenas um local onde nos tratemos como pessoas, em partilha.

domingo, 2 de dezembro de 2007


Há uns tempos que tenho andado incomodada descofortável, mesmo, com o que meus olhos vêm e meus ouvidos ouvem!! Tanto que me apeteceu escrever sobre a hipocrisia das pessoas, da revolta que a mesma me dá!
Penso muitas vezes numa frase que li algures “ Se Deus nos dá as pessoas para as amarmos e as coisas para as usar, porque amamos as coisas e usamos as pessoas?”
A Vida não é fácil para ninguém . Talvez por isso fosse legitimo que " o valor " das pessoas tivesse um sentido mais importante e mais intenso.
È triste quando nos vimos rodeados de pessoas mesquinhas que não sabem o significado da palavra "Amizade" e muito menos da palavra "Amor". Quando o valor do ter e do parecer se sobrepõe ao valor da partilha. Quando a pessoa "já não lhe dá jeito" o melhor é afastar-se!
Quando a Vaidade invade o ego e cega o coração...
Não somos todos iguais, não temos todos os meus ideiais, no entanto o respeito deveria ser imperativo nas relacções humanas.
Por vezes o desconforto é tal que dá vontade de bater com os calcanhares e dizer “adeus até um dia…”, mas aí outros valores se levantam e mais vale "engolir alguns sapos" mesmo que por vezes tenhamos de conviver com parasitas de teorias mágicas em quem muitos acreditam e ninguém lhes “faz frente” e para quem o ego é mais importante que alguém se sinta grato apenas porque foi "contemplado" com um telefonema num dia em que precisava de ser ouvido. Adiante... prefiro não me lembrar.

Depois há aqueles que nos surpreendem…

Sim, são estes, os que nos surpreendem, com uma ideia, com uma palavra amiga na hora certa, com a partilha em prol de algo em que acreditam ! São os que nos surpreendem pela positiva que nos indicam o caminho da frente porque para trás ficaram os hipócritas.